don't leave me, ever
Não penses que te ando a usar. Não é verdade, simplesmente
ando confusa. Não sei o que sinto e muito menos o que quero realmente sentir.
Sinto-me bem perto de ti, sinto que não tenho de ter medos. Acalmas-me por
dentro e é bom sorrir contigo. Mas é só isso. Sabes bem que nunca irei esquecer
o Diogo.
Tu és mesmo o meu porto de abrigo, és em quem gosto e
preciso de confiar, és com quem partilho tudo. Mas é mesmo isso, é uma grande
amizade no meio de sentimentos robustos, incertos. Não quero confundir o que
sinto, não quero inventar monstros. Mas era tão mais fácil se a vida nos desse
um livrinho de instruções onde explicasse quando e quem nos iria amar.
João Pedro, só te peço que me compreendas,
mais uma vez.
Clara
Etiquetas: clara