'sem nome'
Aprendi muitas definições fundamentais para a vida contigo. Conclui que a nossa amizade tem o mesmo valor em ti que em mim, o que poucas vezes acontece. Sobrevivi a momentos mais escuros, que me deixavam perdida de ti. Felizmente, existiram também momentos em que voltaste atrás, olhaste para mim, caíste comigo para me mostrares que, mais uma vez, tinha subestimado a tua capacidade para me salvares. Não são ciúmes, não é vergonha nem muito menos pouco 'à vontade' que nos separa, mas sim o medo. O medo de nada voltar a ser o que era, o medo de não conseguir controlar o que te digo. O medo que me faz chorar sem se notar na voz, sem soluçar, apenas vendo o receio apoderar-se das minhas maçãs e torná-las vermelhas. Não quero mais chorar, portanto amanhã falo contigo.
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